Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 27
Filter
3.
Int. arch. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 26(3): 380-389, July-Sept. 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1405132

ABSTRACT

Abstract Introduction Prenatal exposure to the Zika virus can impair neurodevelopment and cause auditory damage. Objective To analyze the frequency-following response (FFR) and the auditory behavior (with the LittlEars® questionnaire) of children with and without prenatal exposure to Zika virus infection. Methods A total of 30 children participated in the present study, divided into 3 groups: 10 children with microcephaly and prenatal exposure to the Zika virus; 10 normocephalic children with prenatal exposure to the Zika virus; and 10 children with no evidence of prenatal exposure to the virus. The FFR test was performed with the /da/ syllable. The LittlEars® questionnaire was used with parents/guardians. Results For the FFR measurements, there was no difference between the groups. The children with exposure to the Zika virus presented a final score in the questionnaire below what is expected from children with normal hearing. A significant difference was observed for the final, semantic, and expressive scores between the group with microcephaly and the other groups. A strong negative correlation was seen between the LittlEars® questionnaire final score and the FFR measurements for the group with microcephaly when compared with the other groups. Conclusion Children exposed to the Zika virus, with and without microcephaly, presented FFR patterns similar to what was seen in children with no evidence of virus exposure. However, they showed signs of immature auditory behavior, suggesting auditory development delay.

4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(8): e00296021, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1384288

ABSTRACT

Little is known about the evolution of head circumference (HC) in children with congenital Zika syndrome (CZS). This study aims to evaluate HC growth in children with CZS in the first three years of life and identify associated factors. HC data obtained at birth and in neuropediatric consultations from 74 children with CZS were collected from the Child's Health Handbook, parents' reports, and medical records. Predictors of HC z-score were investigated using different mixed-effects models; Akaike's information criterion was used for model selection. The HC z-score decreased from -2.7 ± 1.6 at birth to -5.5 ± 2.2 at 3 months of age, remaining relatively stable thereafter. In the selected adjusted model, the presence of severe brain parenchymal atrophy and maternal symptoms of infection in the first trimester of pregnancy were associated with a more pronounced reduction in the HC z-score in the first three years of life. The decrease of HC z-score in CZS children over the first three months demonstrated a reduced potential for growth and development of the central nervous system of these children. The prognosis of head growth in the first 3 years of life is worse when maternal infection occurs in the first gestational trimester and in children who have severe brain parenchymal atrophy.


Pouco se sabe sobre a evolução do perímetro cefálico (PC) em crianças com síndrome congênita associada à infecção pelo vírus Zika (SCZ) em acompanhamentos contínuos. Este estudo buscou avaliar o crescimento do PC em crianças com SCZ nos primeiros três anos de suas vidas e identificar os fatores associados a ele. Os dados do PC ao nascimento e obtidos em consultas neuropediátricas de 74 crianças com SCZ foram coletados no Cartão da Criança, nos laudos paternos e em seus prontuários. Os preditores de escore-z para PC foram investigados utilizando-se diferentes modelos de efeitos mistos. O critério de informação de Akaike foi utilizado para selecionar os modelos usados. O escore-z de PC diminuiu de -2,7 ± 1,6 ao nascimento para -5,5 ± 2,2 aos 3 meses de idade, mas permaneceu relativamente estável desde então. No modelo ajustado selecionado, a presença de atrofia parênquimal cerebral grave e sintomas maternos de infecção no primeiro trimestre de sua gravidez estiveram associados a uma redução mais acentuada no escore-z de PC nos primeiros três anos de vida dos participantes. A diminuição do escore-z de PC em crianças com SCZ nos primeiros 3 meses de sua vida monstra o potencial reduzido de crescimento e desenvolvimento do sistema nervoso central dessas crianças. O prognóstico de crescimento do perímetro cefálico nos primeiros 3 anos de vida é pior quando a infecção materna ocorreu no primeiro trimestre gestacional e em crianças que tiveram atrofia parênquimal grave.


Se conoce poco sobre la evolución del perímetro cefálico (PC) en niños con síndrome de Zika congénito (SZC) en los seguimientos continuos. El objetivo del estudio fue evaluar el crecimiento del PC en niños con SZC en los primeros 3 años de vida e identificar los factores asociados. Se recogieron datos del PC al nacimiento y obtenidos en las consultas de neuropediatría de 74 niños con SZC a partir de la Tarjeta del Niño, los informes de los padres y los registros médicos. Se investigaron los predictores de la puntuación Z del PC mediante diferentes modelos de efectos mixtos; se utilizó el criterio de información de Akaike para la selección del modelo. La puntuación Z del PC disminuyó de -2,7 ± 1,6 al nacer a -5,5 ± 2,2 a los 3 meses de edad, pero a partir de entonces se mantuvo relativamente estable. En el modelo ajustado seleccionado, la presencia de atrofia grave del parénquima cerebral y los síntomas maternos de infección en el primer trimestre del embarazo se asociaron con una reducción más pronunciada de la puntuación Z del PC en los primeros 3 años de vida. La disminución de la puntuación Z del PC en los niños con SZC durante los primeros 3 meses demuestra el menor potencial de crecimiento y desarrollo del sistema nervioso central de estos niños. El pronóstico del crecimiento de la cabeza en los primeros 3 años de vida es peor cuando la infección materna se produjo en el primer trimestre gestacional y en los niños que tenían una atrofia grave del parénquima cerebral.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Child , Pregnancy Complications, Infectious , Zika Virus , Microcephaly/etiology , Atrophy/complications , Brazil , Zika Virus Infection/congenital
5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(4): 1441-1456, abr. 2021. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1285912

ABSTRACT

Resumo Mesmo no período em que a pandemia de Covid-19 encontrava-se em crescimento no Nordeste do Brasil, iniciou-se a adoção de medidas de flexibilização do distanciamento social. O objetivo do estudo é o de avaliar a pertinência das propostas de flexibilização, tomando-se em conta a situação da pandemia em cada local e o momento em que foram adotadas. Tendo como referência as diretrizes da OMS, foram construídos e analisados indicadores operacionais para cada diretriz, no contexto da região Nordeste. Para análise do comportamento da epidemia, conforme indicadores selecionados, foram usadas técnicas de Joinpoint Trend Analysis, mapas de calor, razão de taxas e comparação da tendência temporal entre capitais e interior dos estados. O pico do crescimento semanal ocorreu em maio-julho/2020 (semanas epidemiológicas 19 a 31). Na maioria das capitais não se observou tendência decrescente simultânea do número de casos e óbitos nos 14 dias prévios à flexibilização. Em todos os estados o quantitativo de testes realizados foi insuficiente. Na semana epidemiológica 24 os percentuais estaduais de ocupação de leitos de UTI/Covid-19 foram próximos ou superiores 70%. A situação epidemiológica das nove capitais dos estados do Nordeste, no momento em que a decisão de flexibilização foi tomada, mostra que nenhuma delas atendia aos critérios e parâmetros recomendados pela OMS.


Abstract Even in the period when the Covid-19 pandemic was on the rise in the Northeast of Brazil, the relaxation of social distancing measures was introduced. The scope of the study is to assess, in the light of the epidemiological-sanitary situation in the region, the suitability of relaxation of social distancing measures. Based on the WHO guidelines for relaxation of social distancing, operational indicators were created and analyzed for each guideline in the context of the Northeast. To analyze the behavior of the epidemic, according to selected indicators, Joinpoint trend analysis techniques, heat maps, rate ratios and time trends between capitals and the state interior were compared. The weekly growth peak of the epidemic occurred in May-July 2020 (epidemiological weeks 19 to 31). In most capitals, there was no simultaneous downward trend in the number of cases and deaths in the 14 days prior to flexibilization. In all states the number of tests performed was insufficient. In epidemiological week 24, the state percentages of ICU/Covid-19 bed occupancy were close to or above 70%. The epidemiological situation of the nine Northeastern state capitals analyzed here did not meet criteria and parameters recommended by the World Health Organization for the relaxation of social distancing measures.


Subject(s)
Humans , Pandemics , Physical Distancing , COVID-19/epidemiology , Bed Occupancy/statistics & numerical data , World Health Organization , Brazil/epidemiology , Communicable Disease Control , COVID-19/prevention & control
6.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(11): e00228520, 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1350386

ABSTRACT

Abstract: This study aimed to compare the anthropometric measurements and body proportionalities of neonates born before the Zika virus epidemic with those born during this period. We compared 958 neonates born during the pre-Zika epidemic with 264 neonates born during the epidemic period. The newborns had their head circumference, weight, and length classified according to the Fenton & Kim growth chart. We considered disproportionate those individuals that presented microcephaly and adequate weight or length for sex and gestational age, and those whose head circumferences were lower than the ratio ((length / 2) + 9.5) - 2.5cm. We estimated the frequencies of Zika positivity and brain imaging findings among neonates with microcephaly born during the epidemic period, concerning the anthropometric and body proportionality parameters. Low weight and proportionate microcephaly were similar among newborns from both periods. However, the frequencies of newborns with microcephaly with a very low length and disproportionate microcephaly were higher among the neonates of the epidemic period with brain abnormalities and positive for Zika virus. We conclude that, at birth, the disproportion between head circumference and length can be an indicator of the severity of microcephaly caused by congenital Zika.


Resumo: O estudo buscou comparar as medidas antropométricas e proporções corporais de recém-nascidos do período pré-Zika com os nascidos durante a epidemia de microcefalia congênita pelo vírus Zika. Comparamos 958 recém-nascidos do período pré-Zika com 264 nascidos durante o período epidêmico. Foram classificados o perímetro cefálico, peso e comprimento dos neonatos de acordo com a escala de crescimento de Fenton & Kim. Consideramos desproporcionais aqueles neonatos que apresentaram microcefalia e peso ou comprimento adequado para sexo e idade gestacional, além daqueles cujo perímetros cefálicos eram menores que a razão ((comprimento / 2) + 9,5) -2,5cm. Estimamos as frequências de positividade para Zika e resultados de imagens de cerebrais entre bebês com microcefalia nascidos no período epidêmico, em relação aos parâmetros antropométricos e de proporcionalidade corporal. Baixo peso e microcefalia proporcional foram semelhantes entre recém-nascidos de ambos os períodos. Entretanto, as frequências de neonatos com microcefalia e com comprimento muito curto e microcefalia desproporcional foram muito maiores entre os nascidos no período epidêmico com anomalias cerebrais e positivos para Zika. Concluímos que a desproporção entre perímetro cefálico e comprimento ao nascer pode ser um indicador da gravidade da microcefalia causada pela síndrome congênita do Zika vírus.


Resumen: El objetivo del estudio fue comparar las medidas antropométricas y de proporcionalidad corporal en neonatos nacidos durante un período pre-Zika, con quienes nacieron durante la epidemia de microcefalia por el síndrome congénito Zika. Comparamos a 958 neonatos nacidos durante la epidemia pre-Zika, con 264 neonatos nacidos durante el período epidémico. A los recién nacidos se les clasificó su circunferencia de la cabeza, peso y longitud según la tabla de crecimiento Fenton & Kim. Consideramos desproporcionados a quienes presentaron microcefalia y peso o longitud adecuada para sexo y edad gestacional, y quienes tenían unas circunferencias de cabeza cuyo ratio era menor que ((longitud / 2) + 9.5) - 2.5cm. Estimamos las frecuencias de positividad para Zika, así como los resultados de imágenes cerebrales entre neonatos nacidos con microcefalia durante el período epidémico, en relación con parámetros antropométricos y de proporcionalidad corporal. Bajo peso y microcefalia proporcional fueron similares entre los recién nacidos de ambos períodos. No obstante, las frecuencias de recién nacidos con microcefalia con una longitud muy baja y microcefalia desproporcionada fueron mayores entre los neonatos del período epidémico, con anormalidades cerebrales y positivos para Zika. Concluimos que la desproporción entre la circunferencia de cabeza y longitud al nacer puede ser un indicador de la gravedad de la microcefalia, causada por el Zika congénito.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Zika Virus , Zika Virus Infection/complications , Zika Virus Infection/epidemiology , Microcephaly/epidemiology , Brazil/epidemiology , Cephalometry , Microcephaly/diagnostic imaging
7.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(8): e00271020, 2021. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1285860

ABSTRACT

Resumo: Este estudo teve por objetivo avaliar o grau de implantação da resposta à emergência da microcefalia associada ao vírus Zika em Pernambuco, Brasil. Trata-se de um estudo avaliativo normativo realizado no epicentro inicial da emergência em saúde pública internacional, ocorrida entre outubro de 2015 e julho de 2017. Elaborou-se um modelo lógico da intervenção sob análise, contendo os componentes Gestão, Vigilância e Assistência em suas dimensões de estrutura, processo e resultado, a partir de publicações técnicas e normativas institucionais, além de uma matriz de indicadores correspondente para julgamento. Coletaram-se dados a partir da aplicação de questionário, observação direta e consulta a documentos oficiais. Os resultados mostraram implantação parcial (74,9%) da resposta à emergência de microcefalia pela Secretaria Estadual de Saúde, com a dimensão processo atingindo 75% do esperado, e a estrutura, 74,5%. A Vigilância foi o único componente avaliado como implantado (81%), ainda que com carência de investimentos regionais e laboratorial, e a Gestão (74,2%) e a Assistência (68,8%), parcialmente implantadas, com insuficiências nos quesitos referentes a recursos humanos e estrutura física, planejamento e avaliação. Conclui-se que o grau de implantação da resposta à emergência em saúde pública internacional de microcefalia associada ao vírus Zika foi avaliado como implantação parcial, com diferentes níveis entre os componentes da intervenção, sobressaindo-se a Vigilância em comparação à Gestão e Assistência. As inconformidades sinalizam a necessidade de investimentos para o enfrentamento de futuras emergências em saúde pública, com vistas a intervenções mais oportunas e adequadas.


Abstract: This study aimed to assess the degree of implementation of the response to the emergency of microcephaly associated with Zika virus in Pernambuco State, Brazil. This was a normative evaluative study conducted in the initial epicenter of the public health emergency of international concern, from October 2015 to July 2017. A logical model was produced for the intervention under analysis, with the components of Management, Surveillance, and Care in the dimensions of structure, process, and result, based on technical publications and institutional guidelines, in addition to a corresponding log frame of indicators for assessment. Data were collected through a questionnaire, direct observation, and consultation of official documents. The results showed partial implementation (74.9%) of the response to the microcephaly emergency by the Pernambuco State Health Department, with the process dimension reaching 75% of the expected level and the structure dimension, 74.5%. Surveillance was the only component that was assessed as implemented (81%), although with a shortage of regional and laboratory investments, while Management (74.2%) and Care (68.8%) were partially implemented, with insufficiencies in items related to human resources and physical structure, planning, and evaluation. In conclusion, the response to the public health emergency of international concern involving microcephaly associated with the Zika virus was assessed as partially implemented, with different levels between the intervention´s components, especially surveillance when compared to management and care. The shortcomings signal the need for investments to deal with future public health emergencies, with a view towards more timely and adequate interventions.


Resumen: El objetivo de este estudio fue evaluar el grado de implantación de la respuesta a la emergencia de microcefalia, asociada al virus Zika, en Pernambuco, Brasil. Se trata de un estudio evaluativo normativo, realizado en el epicentro inicial de la emergencia en salud pública internacional, ocurrida entre octubre de 2015 y julio de 2017. Se elaboró un modelo lógico de la intervención, bajo el análisis que contenía los componentes Gestión, Vigilancia y Asistencia, en sus dimensiones de estructura, proceso y resultado, a partir de publicaciones técnicas y normativas institucionales, y una matriz de indicadores correspondiente para el juicio. Se recogieron datos a partir de la aplicación del cuestionario, observación directa y consulta de documentos oficiales. Los resultados mostraron una implantación parcial (74,9%) de la respuesta a la emergencia de microcefalia por la Secretaría Estatal de Salud, con la dimensión proceso alcanzando a un 75% de lo esperado y la estructura, un 74,5%. La Vigilancia fue el único componente evaluado como implantado (81%), aunque con carencia de inversiones regionales y de laboratorio, y la Gestión (74,2%) y Asistencia (68,8%), parcialmente implantadas, con insuficiencias en los requisitos referentes a recursos humanos y estructura física, planificación y evaluación. Se concluye que el grado de implantación de la respuesta a la emergencia en salud pública internacional de microcefalia, asociada al virus Zika, fue evaluado como implantación parcial, con diferentes niveles entre los componentes de la intervención, sobresaliendo la Vigilancia, en comparación con la Gestión y la Asistencia. Las inconformidades indican la necesidad de inversiones para enfrentar futuras emergencias en salud pública, con vista a intervenciones más oportunas y adecuadas.


Subject(s)
Humans , Zika Virus , Zika Virus Infection/diagnosis , Zika Virus Infection/epidemiology , Microcephaly/epidemiology , Brazil/epidemiology , Public Health , Emergencies
8.
Braz. j. infect. dis ; 24(1): 65-72, Feb. 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1089327

ABSTRACT

ABSTRACT Antiretroviral therapy (ART) has modified the outcome of patients with HIV infection, providing virological control and reducing mortality. However, there are several reasons as to why patients may discontinue their antiretroviral therapy, with adverse events being one of the main reasons reported in the literature. This is a case-control nested in a cohort of people living with HIV/AIDS, conducted to identify the incidence of ART modification due to adverse events and the associated factors, in two referral services in Recife, Brazil, between 2011 and 2014. Of the modifications occurred in the first year of ART, 25.7% were driven by adverse events. The median time elapsed between initiating ART and the first modification due to adverse events was 70.5 days (95% CI: 26-161 days). The main adverse events were dermatological, neuropsychiatric and gastrointestinal. Dermatological events were the earliest to appear after initiating ART. Efavirenz was the most prescribed and most modified drug during the study period. The group of participants who used zidovudine, lamivudine, and efavirenz had a 2-fold greater chance (adjusted OR: 2.16 95% CI: 1.28-3.65) of switching ART due to adverse events when compared to the group that used tenofovir with lamivudine and efavirenz.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Acquired Immunodeficiency Syndrome/drug therapy , Anti-HIV Agents/adverse effects , Time Factors , Brazil , Zidovudine/adverse effects , Logistic Models , Risk Factors , Acquired Immunodeficiency Syndrome/mortality , Ritonavir/adverse effects , Lamivudine/adverse effects , Antiretroviral Therapy, Highly Active/adverse effects , Benzoxazines/adverse effects , Drug Combinations , Kaplan-Meier Estimate , Lopinavir/adverse effects , Tenofovir/adverse effects
9.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(supl.2): 4099-4120, Mar. 2020. tab, graf
Article in Portuguese | SES-SP, ColecionaSUS, LILACS | ID: biblio-1133177

ABSTRACT

Resumo No Brasil, a pandemia da COVID-19 tem sido severa nos estados das regiões mais pobres, como o Nordeste. A falta de políticas nacionais para controle da pandemia levou as autoridades estaduais e municipais a implementarem medidas de saúde pública. O objetivo deste estudo é mostrar o efeito dessas medidas na epidemia. A maior incidência da COVID-19 entre os nove estados do Nordeste foi registrada em Sergipe, Paraíba e Ceará. O Piauí, a Paraíba e Ceará foram os que mais testaram. Muitos estados apresentavam alta proporção de pessoas em trabalho informal. Estados com aeroportos internacionais tiveram importante papel na entrada e disseminação inicial do vírus, em especial o Ceará. Todos os estados aplicaram medidas de distanciamento social, proibição de eventos públicos e fechamento de unidades de ensino. As respostas foram o aumento significativo de distanciamento social, em especial Ceará e Pernambuco, a queda do número de reprodução (Rt) e a separação da curva dos casos observados da curva dos casos esperados sem as intervenções não medicamentosas em todos os estados. A pobreza, a desigualdade e as altas taxas de trabalho informal fornecem pistas do porquê da intensidade da COVID-19 na região. Por outro lado, as medidas de mitigação tomadas precocemente pelos governantes amenizaram os efeitos da pandemia.


Abstract The COVID-19 pandemic has been most severe in the poorest regions of Brazil, such as the states of the Northeast Region. The lack of national policies for pandemic control forced state and municipal authorities to implement public health measures. The aim of this study is to show the effect of these measures on the epidemic. The highest incidence of COVID-19 among the nine states in the Northeast was recorded in Sergipe, Paraíba and Ceará. Piauí, Paraíba and Ceará were the states that most tested. Factors associated with transmission included the high proportion of people in informal work. States with international airports played an important role in the entry of the virus and the initial spread, especially Ceará. All states applied social distancing measures, banned public events and closed schools. The response was a significant increase in social distancing, especially in Ceará and Pernambuco, a decline in the reproduction rate (Rt), and a separation of the curve of observed cases versus expected cases if the non-pharmacological interventions had not been implemented in all states. Poverty, inequality, and the high rates of informal work provide clues to the intensity of COVID-19 in the region. On the other hand, the measures taken early by the governments mitigated the effects of the pandemic.


Subject(s)
Pneumonia, Viral , Pneumonia, Viral/prevention & control , Public Policy , Coronavirus Infections/prevention & control , Pandemics/prevention & control , Betacoronavirus , Pneumonia, Viral/transmission , Pneumonia, Viral/epidemiology , Poverty/statistics & numerical data , State Government , Water Supply , Brazil/epidemiology , Quarantine , Coronavirus Infections , Coronavirus Infections/transmission , Coronavirus Infections/epidemiology
10.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(10): e00069018, oct. 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-952352

ABSTRACT

Em agosto de 2015, neuropediatras de hospitais públicos do Recife, Pernambuco, Brasil, observaram um aumento do número de casos de microcefalia desproporcional associado a anomalias cerebrais. Esse fato gerou comoção social, mobilização da comunidade acadêmica e levou o Ministério da Saúde a decretar emergência de saúde pública nacional, seguida pela declaração de emergência de saúde pública de interesse internacional da Organização Mundial da Saúde. A hipótese formulada para o fenômeno foi a infecção congênita pelo vírus Zika (ZIKV), com base na correlação espaço-temporal e nas características clínico-epidemiológicas das duas epidemias. Evidências se acumularam e no âmbito do raciocínio epidemiológico preencheram critérios que deram sustentação à hipótese. Sua plausibilidade está ancorada no neurotropismo do ZIKV demonstrado em animais, atingindo neurônios progenitores do cérebro em desenvolvimento, e em seres humanos devido às complicações neurológicas observadas em adultos após a infecção. O isolamento do RNA e antígenos virais no líquido amniótico de mães infectadas e em cérebros de neonatos e fetos com microcefalia contribuíram para demonstrar a consistência da hipótese. O critério de temporalidade foi contemplado ao se identificar desfechos desfavoráveis em uma coorte de gestantes com exantema e positivas para o ZIKV. Finalmente, o primeiro estudo caso-controle conduzido demonstrou existir uma forte associação entre microcefalia e infecção congênita pelo ZIKV. O conhecimento construído no âmbito do paradigma epidemiológico recebeu a chancela da comunidade científica, construindo o consenso de uma relação causal entre o ZIKV e a epidemia de microcefalia.


En agosto de 2015, neuropediatras de hospitales públicos de Recife, Pernambuco, Brasil, observaron un aumento desproporcional del número de casos de microcefalia, asociado a anomalías cerebrales. Este hecho generó conmoción social, movilización de la comunidad académica y obligó al Ministerio de Salud a decretar la emergencia de salud pública nacional, seguida de la declaración de interés internacional de la Organización Mundial de la Salud. La hipótesis formulada para este fenómeno fue la infección congénita por el virus Zika (ZIKV), en base a la correlación espacio-temporal y a las características clínico-epidemiológicas de las dos epidemias. Se acumularon evidencias, y en el ámbito del raciocinio epidemiológico se cumplieron los criterios que dieron apoyo a la hipótesis. Su plausibilidad está anclada en el neurotropismo del ZIKV, demostrado en animales, alcanzando progenitores neuronales del cerebro en desarrollo, y en seres humanos, debido a las complicaciones neurológicas observadas en adultos tras la infección. El aislamiento del ARN y antígenos virales en el líquido amniótico de madres infectadas, en cerebros de neonatos y fetos con microcefalia, contribuyeron a demostrar la consistencia de la hipótesis. El criterio de temporalidad se contempló al identificarse desenlaces desfavorables en una cohorte de gestantes con exantema y positivas en ZIKV. Finalmente, el primer estudio caso-control realizado demostró que existía una fuerte asociación entre microcefalia e infección congénita por el ZIKV. El conocimiento construido en el ámbito del paradigma epidemiológico recibió la aprobación de la comunidad científica, existiendo consenso en cuanto a la relación causal entre el ZIKV y la epidemia de microcefalia.


In August 2015, pediatric neurologists at public hospitals in Recife, Pernambuco State, Brazil, observed an increase in the number of disproportional microcephaly cases associated with other congenital anomalies. The fact caused social commotion and mobilization of the academic community and led the Brazilian Ministry of Health to declare a national public health emergency, followed by the declaration of a Public Health Emergency of International Concern by the World Health Organization. The hypothesis for the phenomenon was congenital Zika virus (ZIKV) infection, based on spatial-temporal correlation and the clinical-epidemiological characteristics of the two epidemics. Further evidence accumulated, and within the scope of epidemiologial reasoning fulfilled criteria that gave support to the hypothesis. The plausibility of the hypothesis is based on the neurotropism of ZIKV, demonstrated in animals, affecting neural progenitors in the developing brain, and in humans, due to neurological complications in adults following infection. Isolation of viral RNA and antigens in the amniotic fluid of infected mothers and in brains of newborns and fetuses with microcephaly further demonstrated the consistency of the hypothesis. The criterion of temporality was met by identifying adverse pregnancy outcomes in a cohort of mothers with a history of rash and positive ZIKV serology. Finally, the first case-control study demonstrated a strong association between microcephaly and congenital ZIKV infection. The knowledge built with the epidemiological paradigm was supported by the scientific community, thereby establishing the consensus for a causal relationship between ZIKV and the microcephaly epidemic.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pregnancy Complications, Infectious/epidemiology , Zika Virus Infection/epidemiology , Microcephaly/epidemiology , Pregnancy Complications, Infectious/virology , Brazil/epidemiology , Pregnancy Outcome , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Prevalence , Risk Factors , Evidence-Based Medicine , Zika Virus Infection/complications , Microcephaly/virology
11.
Article in English | LILACS | ID: biblio-903180

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE Describe the coding process of death causes for people living with HIV/AIDS, and classify deaths as related or unrelated to immunodeficiency by applying the Coding Causes of Death in HIV (CoDe) system. METHODS A cross-sectional study that codifies and classifies the causes of deaths occurring in a cohort of 2,372 people living with HIV/AIDS, monitored between 2007 and 2012, in two specialized HIV care services in Pernambuco. The causes of death already codified according to the International Classification of Diseases were recoded and classified as deaths related and unrelated to immunodeficiency by the CoDe system. We calculated the frequencies of the CoDe codes for the causes of death in each classification category. RESULTS There were 315 (13%) deaths during the study period; 93 (30%) were caused by an AIDS-defining illness on the Centers for Disease Control and Prevention list. A total of 232 deaths (74%) were related to immunodeficiency after application of the CoDe. Infections were the most common cause, both related (76%) and unrelated (47%) to immunodeficiency, followed by malignancies (5%) in the first group and external causes (16%), malignancies (12 %) and cardiovascular diseases (11%) in the second group. Tuberculosis comprised 70% of the immunodeficiency-defining infections. CONCLUSIONS Opportunistic infections and aging diseases were the most frequent causes of death, adding multiple disease burdens on health services. The CoDe system increases the probability of classifying deaths more accurately in people living with HIV/AIDS.


RESUMO OBJETIVO Descrever o processo de codificação das causas de morte em pessoas vivendo com HIV/Aids, e classificar os óbitos como relacionados ou não relacionados à imunodeficiência aplicando o sistema Coding Causes of Death in HIV (CoDe). MÉTODOS Estudo transversal, que codifica e classifica as causas dos óbitos ocorridos em uma coorte de 2.372 pessoas vivendo com HIV/Aids acompanhadas entre 2007 e 2012 em dois serviços de atendimento especializado em HIV em Pernambuco. As causas de óbito já codificadas a partir da Classificação Internacional de Doenças foram recodificadas e classificadas como óbitos relacionados e não relacionados à imunodeficiência pelo sistema CoDe. Foram calculadas as frequências dos códigos CoDe das causas do óbito em cada categoria de classificação. RESULTADOS Ocorreram 315 (13%) óbitos no período do estudo; 93 (30%) tinham como causa uma doença definidora de Aids da lista do Centers for Disease Control and Prevention. No total 232 óbitos (74%) foram relacionados à imunodeficiência após aplicar o CoDe. As infecções foram as causas mais comuns, tanto nos óbitos relacionados (76%) como não relacionados (47%) à imunodeficiência, seguindo-se de malignidades (5%) no primeiro grupo e de causas externas (16%), malignidades (12%) e doenças cardiovasculares (11%) no segundo. A tuberculose compreendeu 70% das infecções definidoras de imunodeficiência. CONCLUSÕES Infecções oportunistas e doenças do envelhecimento foram as causas mais frequentes de óbito, imprimindo carga múltipla de doenças aos serviços de saúde. O sistema CoDe aumenta a probabilidade de classificar os óbitos com maior precisão em pessoas vivendo com HIV/Aids.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Cause of Death , Acquired Immunodeficiency Syndrome/mortality , AIDS-Related Opportunistic Infections/mortality , Clinical Coding , Algorithms , Brazil/epidemiology , International Classification of Diseases , Cross-Sectional Studies , Acquired Immunodeficiency Syndrome/complications
12.
Cad. saúde pública ; 31(12): 2505-2513, Dez. 2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-772102

ABSTRACT

Abstract The aim was to identify factors associated with non-initiation of prophylactic treatment of latent tuberculosis infection (LTBi) in persons living with HIV/AIDS (PLWA), based on a prospective cohort study of PLWA ≥ 18 years of age in two referral services for HIV/AIDS. Of the 232 patients eligible for treatment of LTBi, 69.8% initiated treatment. Following multivariate logistic regression analysis, only treatment in one of the two referral services was associated with non-initiation of treatment for LTBi (p < 0.001). TB incidence in the cohort was 0.6/100 person-years. TB incidence in patients that initiated treatment of LTBi was 0.4/100 person-years, compared to 1.2/100 person-years in those that did not initiate treatment, but the difference was not statistically significant. The study’s most interesting finding was that the main factor associated with the likelihood of treatment for LTBi was the health service where the patient was treated.


Resumo O objetivo foi identificar os fatores associados ao não início do tratamento preventivo para tuberculose (TB) latente (TBLi) em pessoas vivendo com o HIV/AIDS (PVHA). Um estudo de coorte prospectivo foi realizado com PVHA, idade ≥ 18 anos, de dois serviços de referência para HIV/AIDS. De 232 pacientes elegíveis para tratamento da TBLi, 69,8% iniciaram o tratamento. Após análise de regressão logística multivariada, apenas ser tratado em um dos serviços de referência esteve associado ao não início do tratamento para TBLi (p < 0,001). A taxa de incidência de TB na coorte foi de 0,6/100 pessoas/ano. Para os pacientes que iniciaram o tratamento para TBLi, a taxa de incidência de TB foi de 0,4/100 pessoas/ano e para aqueles que não iniciaram, a taxa foi de 1,2/100 pessoas/ano, mas esta diferença não foi estatisticamente significativa. O achado mais interessante deste estudo foi o fato de o principal fator associado ao aumento da probabilidade de ser tratado para TBLi foi a unidade de saúde onde o paciente foi acompanhado.


Resumen El objetivo fue identificar los factores asociados a no iniciar el tratamiento preventivo para la tuberculosis (TB) latente (TBLi) en personas viviendo con VIH/SIDA (PVHA). Un estudio de cohorte prospectivo fue realizado con PVHA, edad ≥ 18 años, de dos servicios de referencia para VIH/SIDA. De 232 pacientes elegibles para el tratamiento de la TBLi, 69,8% iniciaron el tratamiento. Tras el análisis de regresión logística multivariada, simplemente ser tratado en uno de los servicios de referencia estuvo asociado a no comenzar el tratamiento para TBLi (p < 0,001). La tasa de incidencia de TB en la cohorte fue de 0,6/100 personas-año. Para los pacientes que iniciaron el tratamiento para TBLi, la tasa de incidencia de TB fue de 0,4/100 personas-año y para aquellos que no lo iniciaron, la tasa fue de 1,2/100 personas-año, pero esa diferencia no fue estadísticamente significativa. El hallazgo más interesante de este estudio fue el hecho de que el principal factor asociado al aumento de la probabilidad de ser tratado para TBLi fue la unidad de salud donde se realizó el seguimiento del paciente.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Antitubercular Agents/therapeutic use , HIV Infections/complications , Isoniazid/therapeutic use , Latent Tuberculosis/drug therapy , Latent Tuberculosis/complications , Latent Tuberculosis/diagnosis , Latent Tuberculosis/epidemiology , Prospective Studies , Risk Factors
13.
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 56(2): 127-132, Mar-Apr/2014. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-703748

ABSTRACT

Despite the effectiveness of combination antiretroviral therapy in the treatment of people living with HIV/AIDS (PLWHA), nonadherence to medication has become a major threat to its effectiveness. This study aimed to estimate the prevalence of self-reported irregular use of antiretroviral therapy and the factors associated with such an irregularity in PLWHA. A cross-sectional study of PLWHA who attended two referral centers in the city of Recife, in Northeastern Brazil, between June 2007 and October 2009 was carried out. The study analyzed socioeconomic factors, social service support and personal habits associated with nonadherence to antiretroviral therapy, adjusted by multivariable logistic regression analysis. The prevalence of PLWHA who reported irregular use of combination antiretroviral therapy (cART) was 25.7%. In the final multivariate model, the irregular use of cART was associated with the following variables: being aged less than 40 years (OR = 1.66, 95%-CI: 1.29-2.13), current smokers (OR = 1.76, 95%-CI: 1.31-2.37) or former smokers (OR = 1.43, 95%-CI: 1.05-1.95), and crack cocaine users (OR = 2.79, 95%-CI: 1.24-6.32). Special measures should be directed towards each of the following groups: individuals aged less than 40 years, smokers, former smokers and crack cocaine users. Measures for giving up smoking and crack cocaine should be incorporated into HIV-control programs in order to promote greater adherence to antiretroviral drugs and thus improve the quality of life and prolong life expectancy.


Apesar da eficácia da terapêutica antirretroviral combinada para o tratamento de pessoas vivendo com HIV/Aids, a não adesão aos medicamentos tem se tornado uma das maiores ameaças à efetividade dessa terapêutica. O objetivo desse estudo foi estimar a prevalência de uso irregular autorreferido da terapia antirretroviral e os fatores associados com essa irregularidade em pessoas vivendo com HIV. Foi realizado um estudo seccional de pessoas vivendo com HIV/Aids atendidas em dois centros de referência no Recife, Nordeste do Brasil, entre junho 2007 e outubro de 2009. Foram analisados os fatores socioeconômicos, de apoio social e de hábitos do indivíduo, ajustados através de análise de regressão logística multivariada. A prevalência de pessoas vivendo com HIV/Aids que relataram o uso irregular da terapia antirretroviral combinada (TARC) foi de 25,7%. No modelo multivariado final, o uso irregular da TARC esteve associado às seguintes variáveis: ter menos de 40 anos (OR = 1,66, IC95%: 1,29-2,13), fumantes (OR = 1,76, IC95%: 1,31-2,37) ou ex-fumantes (OR = 1,43, IC95%: 1,05-1,95) e ser usuário de crack (OR = 2,79, IC95%: 1,24-6,32). Medidas especiais devem ser direcionadas para cada um dos seguintes grupos: adultos com menos de 40 anos, fumantes, ex-fumantes e usuários de crack. Ações voltadas para a cessação do tabagismo e do crack devem ser incorporadas ao programa de controle dos infectados pelo HIV, visando promover a maior adesão aos antirretrovirais e, consequentemente, aumentar a expectativa e a qualidade de vida.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Anti-HIV Agents/therapeutic use , Crack Cocaine , Cocaine-Related Disorders/complications , HIV Infections/drug therapy , Medication Adherence/statistics & numerical data , Smoking/adverse effects , Age Factors , Cross-Sectional Studies , HIV Infections/complications , Socioeconomic Factors
14.
Braz. j. infect. dis ; 17(5): 538-544, Sept.-Oct. 2013. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-689878

ABSTRACT

This was a case-control study to identify prognostic indicators of bacterial meningitis in a reference hospital in Pernambuco/Brazil. The data were collected from charts of 294 patients with bacterial meningitis between January 2000 and December 2004. Variables were grouped in biological, clinical, laboratory and etiologic agent/treatment. Variables selected in each step were grouped and adjusted for age. Two models were created: one containing clinical variables (clinical model) and other containing laboratory variables (laboratory model). In the clinical model the variables associated with death due to bacterial meningitis were dyspnea (p = 0.006), evidence of shock (p = 0.051), evidence of altered mental state (p = 0.000), absence of headache (p = 0.008), absence of vomiting (p = 0.052), and age >40 years old (p = 0.013). In the laboratory model, the variables associated with death due to bacterial meningitis were positive blood cultures (p = 0.073) and thrombocytopenia (p = 0.019). Identification of prognostic indicators soon after admission may allow early specific measures, like admission of patients with higher risk of death to Intensive Care Units.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Meningitis, Bacterial/mortality , Case-Control Studies , Prognosis , Risk Factors
15.
Rev. bras. epidemiol ; 16(2): 432-443, jun. 2013. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-687412

ABSTRACT

Introduction: Smoking is the leading cause of preventable death in the world. The prevalence of smoking is higher in people infected with HIV than in the general population. Although it is biologically plausible that smoking increases the morbidity and mortality of people living with HIV/AIDS, few studies in developing countries have analyzed the determinants and consequences of smoking in HIV infected people. Objective: To estimate the prevalence of smoking and identify the socioeconomic factors associated with smoking and smoking cessation in patients with HIV by sex. Methods: A cross-sectional study was conducted with baseline data, obtained from an ongoing prospective cohort study of patients with HIV attending two referral centers in Recife, Northeast Region of Brazil, between July 2007 and October 2009. Results: The prevalence of current smoking was 28.9%. For both sexes, smoking was independently associated with heavy alcohol drinking and marijuana use. Among women, smoking was associated with living alone, not being married and illiteracy; and among men, being 40 years or older, low income and using crack. Compared with ex-smokers, current smokers were younger and more likely to be unmarried, heavy drinkers and marijuana users. Conclusions: It is important to incorporate smoking cessation interventions for the treatment of heavy alcohol drinkers and marijuana users with HIV/AIDS, which may increase life expectancy and quality of life, as smoking is related to risk of death, relapse of tuberculosis, and non communicable diseases. .


Resumo Introdução: Tabagismo é a principal causa de morte evitável no mundo e a sua prevalência é maior em pessoas infectadas pelo HIV. Embora haja plausibilidade biológica no fato de o tabagismo aumentar a morbimortalidade de pessoas que vivem com HIV, poucos estudos em países em desenvolvimento têm analisado os determinantes e as conseqüências desse hábito nessa população. Objetivos: Estimar a prevalência de tabagismo e identificar os fatores associados com o tabagismo e com a cessação do tabagismo em infectados pelo HIV, por sexo. Métodos: Estudo seccional utilizando os dados de base de uma coorte prospectiva de pacientes com HIV atendidos em dois centros de referência em Recife, nordeste do Brasil, entre julho de 2007 e outubro de 2009. Resultados: A prevalência de tabagismo foi de 28,9%. Para ambos os sexos, o tabagismo esteve associado com alcoolismo e uso de maconha. Entre as mulheres, o tabagismo esteve associado com não ser casada, morar só, e não saber ler e escrever; e entre os homens esteve associado com idade ≥ 40 anos, baixa renda mensal e uso de crack. Comparado com os ex-fumantes, os fumantes eram mais jovens, não casados, bebiam mais e fumavam maconha. Conclusão: É importante incorporar intervenções para cessação do tabagismo no tratamento de usuários de maconha e alcoolistas com HIV/AIDS, o que pode aumentar a qualidade e expectativa de vida desses pacientes, uma vez que o tabagismo está relacionado com maior risco de morte, recidiva da tuberculose e também com doenças crônicas não infecciosas. .


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Male , Young Adult , HIV Infections , Smoking/epidemiology , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Prevalence , Sex Distribution , Smoking Cessation , Socioeconomic Factors
16.
Arq. bras. cardiol ; 99(5): 971-978, nov. 2012. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-656636

ABSTRACT

FUNDAMENTO: O uso maciço da Terapia Antirretroviral (TARV) na população com vírus da imunodeficiência adquirida (HIV) coincidiu com um aumento das doenças cardiovasculares, causa importante de morbimortalidade nesse grupo. OBJETIVO: Determinar a frequência de aterosclerose carotídea e avaliar a associação entre os níveis dos biomarcadores e o espessamento da camada médio-intimal carotídea em indivíduos HIV positivos, atendidos em serviços de referência para HIV em Pernambuco. MÉTODOS: Corte transversal com 122 pacientes HIV positivos. Considerou-se aterosclerose carotídea subclínica o aumento da espessura da camada média intimal da carótida comum > 0,8 milímetros ou placas no ultrassom de carótidas. Os biomarcadores inflamatórios analisados foram IL6, IL1-β, TNF-α, PCR-ultrassensível, sVCAM-1 e sICAM-1. RESULTADOS: Dos 122 pacientes analisados, a maioria era de homens (60,7%), com > 40 anos (57,4%), em uso de TARV (81,1%). A prevalência de aterosclerose foi de 42,6% (52 casos). Pacientes com idade acima de 40 anos e Framingham intermediário ou alto apresentaram maior chance de desenvolver aterosclerose na análise univariada. Idade acima de 40 anos (OR = 6,57 IC 2,66 -16,2; p = 0,000), sexo masculino (OR = 2,76 IC 1,12-6,79; p = 0,027) e a condição de síndrome metabólica (OR = 2,27 IC 0,94-5,50; p = 0,070) mostraram-se associados à aterosclerose na análise multivariada. Níveis elevados de citocinas inflamatórias e moléculas de adesão não mostraram associação com a presença de aterosclerose. CONCLUSÃO: Não houve associação entre os biomarcadores inflamatórios, moléculas de adesão e presença de aterosclerose carotídea. Entretanto, evidenciou-se em homens, pessoas com mais de 40 anos, portadores de escore de Framingham intermediário/alto ou síndrome metabólica maior chance de aterosclerose subclínica.


BACKGROUND: The massive use of Highly-Active Antiretroviral Therapy (HAART) in individuals with human immunodeficiency virus (HIV) coincided with an increase in cardiovascular disease, a major cause of morbidity and mortality in this group. OBJECTIVE: To determine the frequency of carotid atherosclerosis and the association between biomarker levels and carotid intimal-medial thickening in HIV-positive individuals treated for HIV at referral centers in Pernambuco. METHODS: This was a cross-sectional study of 122 HIV-positive patients. Subclinical carotid atherosclerosis was considered with the presence of increased intimal-medial thickness of the common carotid artery > 0.8 mm or plaques in the carotid ultrasound. The following inflammatory biomarkers were analyzed: IL6, IL1-β, TNF-α, high-sensitivity CRP, sVCAM-1 and sICAM-1. RESULTS: Of the 122 patients analyzed, most were men (60.7%) aged > 40 years (57.4%) receiving HAART (81.1%). The prevalence of atherosclerosis was 42.6% (52 cases). Patients older than 40 years and intermediate or high Framingham score were more likely to develop atherosclerosis at the univariate analysis. Age older than 40 years (OR = 6.57, 95%CI: 2.66 to 16.2, p = 0.000), male gender (OR = 2.76, 95%CI: 1.12 to 6.79, p = 0.027) and presence of syndrome metabolic (OR = 2.27, 95%CI: 0.94 to 5.50, p = 0.070) were associated with atherosclerosis at the multivariate analysis. Elevated levels of inflammatory cytokines and adhesion molecules were not associated with the presence of atherosclerosis. CONCLUSION: There was no association between inflammatory biomarkers, adhesion molecules and presence of carotid atherosclerosis. However, a higher chance of subclinical atherosclerosis was observed in men, those older than 40 years, with intermediate / high Framingham score or metabolic syndrome.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Carotid Artery Diseases/blood , Coronary Artery Disease/blood , HIV , HIV Infections/blood , Age Factors , Antiretroviral Therapy, Highly Active/adverse effects , Biomarkers/blood , Brazil/epidemiology , Carotid Intima-Media Thickness , Carotid Artery Diseases/epidemiology , Coronary Artery Disease/epidemiology , Epidemiologic Methods , HIV Infections/drug therapy , HIV Infections/physiopathology , Metabolic Syndrome/blood , Risk Factors , Sex Distribution
17.
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 54(1): 43-47, Jan.-Feb. 2012. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-614895

ABSTRACT

HIV/AIDS-associated visceral leishmaniasis may display the characteristics of an aggressive disease or without specific symptoms at all, thus making diagnosis difficult. The present study describes the results of diagnostic tests applied to a series of suspected VL cases in HIV-infected/AIDS patients admitted in referral hospitals in Pernambuco, Brazil. From a total of 14 eligible patients with cytopenias and/or fever of an unknown etiology, and indication of bone marrow aspirate, 10 patients were selected for inclusion in the study. Diagnosis was confirmed by the following examinations: Leishmania detection in bone marrow aspirate, direct agglutination test, indirect immunofluorescence, rK39 dipstick test, polymerase chain reaction and latex agglutination test. Five out of the ten patients were diagnosed with co-infection. A positive direct agglutination test was recorded for all five co-infected patients, the Leishmania detection and latex agglutination tests were positive in four patients, the rK39 dipstick test in three, the indirect immunofluorescence in two and a positive polymerase chain reaction was recorded for one patient. This series of cases was the first to be conducted in Brazil using this set of tests in order to detect co-infection. However, no consensus has thus far been reached regarding the most appropriate examination for the screening and monitoring of this group of patients.


A associação da leishmaniose visceral com o HIV/AIDS pode se manifestar com características de doença agressiva ou sem sintomas específicos, dificultando o diagnóstico. Este artigo descreve o resultado de testes diagnósticos aplicados a uma série de casos suspeitos de leishmaniose visceral em pacientes com HIV/AIDS internados em hospitais de referência de Pernambuco, Brasil. De 14 pacientes elegíveis com citopenias e/ou febre de etiologia indefinida, com indicações de mielograma, foram incluídos dez. Para o diagnóstico, foram empregados os seguintes exames: pesquisa de Leishmania em aspirado de medula óssea, DAT, IFI, rK39, PCR e a KAtex. Cinco dos dez pacientes foram diagnosticados com co-infecção. Entre os cinco co-infectados, o DAT foi positivo em todos, a pesquisa de Leishmania foi positiva em quatro, assim como o KAtex, o rK39 em três, a IFI em dois e a PCR positiva em apenas um. Esta série de casos foi a primeira realizada no Brasil utilizando esse conjunto de exames para detecção de co-infecção, no entanto, ainda não há consenso quanto aos exames mais adequados a serem aplicados para screening e acompanhamento desse grupo de pacientes.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , AIDS-Related Opportunistic Infections/diagnosis , Coinfection/diagnosis , Leishmaniasis, Visceral/diagnosis , Serologic Tests/methods , Polymerase Chain Reaction , Sensitivity and Specificity
18.
Braz. j. infect. dis ; 16(1): 1-8, Jan.-Feb. 2012. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-614542

ABSTRACT

INTRODUCTION: The incidence of ischemic heart disease is higher in patients with HIV/AIDS. However, the frequency of angina pectoris in these patients is still not known. Literature about this subject is still scarce. OBJECTIVE: To evaluate the prevalence of angina pectoris and risk factors for coronary disease and to examine the association between traditional risk factors and HIV-related risk factors and angina pectoris. METHOD: An epidemiological cross-sectional study, analyzed as case-control study, involving 584 patients with HIV/AIDS. Angina pectoris was identified by Rose questionnaire, classified as definite or possible. Information regarding risk factors was obtained through a questionnaire, biochemical laboratory tests, medical records and anthropometric measures taken during consultations at AIDS treatment clinics in Pernambuco, Brazil, from June 2007 to February 2008. To adjust the effect of each factor in relation to others, multiple logistic regression was used. RESULTS: There was a preponderance of men (63.2 percent); mean ages were 39.8 years for men, 36.8 years for women. The prevalence of definite and possible angina were 11 percent and 9.4 percent, respectively, totaling 20.4 percent, with independent associations between angina and smoking (OR = 2.88; 95 percent CI: 1.69-4.90), obesity (OR = 1.62; 95 percent CI: 0.97-2.70), family history of heart attack (OR = 1.70; 95 percent CI: 1.00-2.88), low schooling (OR = 2.11; 95 percent CI: 1.24-3.59), and low monthly income (OR = 2.93; 95 percent CI: 1.18-7.22), even after adjustment for age. CONCLUSION: This study suggests that angina pectoris is underdiagnosed, even in patients with medical monitoring, revealing lost opportunities in identification and prevention of cardiovascular morbidity.


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Angina Pectoris/epidemiology , Angina Pectoris/etiology , HIV Infections/complications , Age Distribution , Acquired Immunodeficiency Syndrome/complications , Brazil/epidemiology , Case-Control Studies , Cross-Sectional Studies , Prevalence , Risk Factors
19.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 44(6): 735-739, Nov.-Dec. 2011. graf, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-611756

ABSTRACT

INTRODUCTION: Leptospirosis is often mistaken for other acute febrile illnesses because of its nonspecific presentation. Bacteriologic, serologic, and molecular methods have several limitations for early diagnosis: technical complexity, low availability, low sensitivity in early disease, or high cost. This study aimed to validate a case definition, based on simple clinical and laboratory tests, that is intended for bedside diagnosis of leptospirosis among hospitalized patients. METHODS: Adult patients, admitted to two reference hospitals in Recife, Brazil, with a febrile illness of less than 21 days and with a clinical suspicion of leptospirosis, were included to test a case definition comprising ten clinical and laboratory criteria. Leptospirosis was confirmed or excluded by a composite reference standard (microscopic agglutination test, ELISA, and blood culture). Test properties were determined for each cutoff number of the criteria from the case definition. RESULTS: Ninety seven patients were included; 75 had confirmed leptospirosis and 22 did not. Mean number of criteria from the case definition that were fulfilled was 7.8±1.2 for confirmed leptospirosis and 5.9±1.5 for non-leptospirosis patients (p<0.0001). Best sensitivity (85.3 percent) and specificity (68.2 percent) combination was found with a cutoff of 7 or more criteria, reaching positive and negative predictive values of 90.1 percent and 57.7 percent, respectively; accuracy was 81.4 percent. CONCLUSIONS: The case definition, for a cutoff of at least 7 criteria, reached average sensitivity and specificity, but with a high positive predictive value. Its simplicity and low cost make it useful for rapid bedside leptospirosis diagnosis in Brazilian hospitalized patients with acute severe febrile disease.


INTRODUÇÃO: Por sua apresentação clínica inespecífica, a leptospirose é frequentemente confundida com outras doenças febris agudas. Métodos bacteriológicos, sorológicos e moleculares apresentam limitações para o diagnóstico precoce: complexidade técnica, baixa disponibilidade, insensibilidade na doença precoce, ou alto custo. Este estudo objetivou validar uma definição de caso, baseada em dados clínicos e laboratoriais simples, destinada ao diagnóstico da leptospirose em pacientes hospitalizados. MÉTODOS: Foram incluídos pacientes adultos, admitidos em 2 hospitais de referência no Recife, com doença febril de até 21 dias e suspeita clínica de leptospirose, para testar uma definição de caso contendo 10 critérios clínico-laboratoriais. Leptospirose foi confirmada ou afastada por uma combinação de teste de aglutinação microscópica, ELISA e hemoculturas. Foram determinadas as propriedades do teste, para cada número de critérios da definição de caso preenchidos. RESULTADOS: Incluíram-se 97 pacientes, 75 com leptospirose e 22 negativos para a doença. O número médio de critérios da definição de caso preenchidos foi 7,8±1,2 e 5,9±1,5, respectivamente (p < 0,0001). A melhor combinação de sensibilidade (85,3 por cento) e especificifidade (68,2 por cento) foi obtida com a presença de 7 ou mais critérios, atingindo valores preditivos positivo de 90,1 por cento e negativo de 57,7 por cento, e acurácia 81,4 por cento. CONCLUSÕES: A definição de caso proposta, com um ponto de corte de pelo menos 7 critérios presentes, alcançou sensibilidade e especificidade moderadas, mas um elevado valor preditivo positivo. Sua simplicidade e o baixo custo tornam-na útil para o diagnóstico rápido da leptospirose à beira do leito, em pacientes brasileiros hospitalizados com doença aguda febril grave.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Cross Infection/diagnosis , Fever/etiology , Leptospirosis/diagnosis , Acute Disease , Agglutination Tests , Cross Infection/microbiology , Enzyme-Linked Immunosorbent Assay , Leptospirosis/complications , Predictive Value of Tests , Sensitivity and Specificity
20.
Arq. bras. cardiol ; 97(5): 427-433, nov. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-608932

ABSTRACT

FUNDAMENTO: A terapia antirretroviral aumentou drasticamente a expectativa de vida em pacientes com HIV/AIDS, embora a aterosclerose esteja associada a uma terapia de longo prazo. OBJETIVO: Investigar a prevalência de aterosclerose em pacientes com AIDS submetidos à terapia antirretroviral e a influência de tratamentos de diferentes regimes e durações. MÉTODOS: Pacientes com HIV/AIDS foram abordados durante consultas de rotina. Aqueles que estiveram em terapia antirretroviral por, pelo menos, dois anos tiveram o sangue coletado para análise do perfil lipídico e da glicemia em jejum e foram submetidos à tomografia computadorizada cardíaca para quantificação do escore de cálcio dentro de seis dias, no máximo. A aterosclerose foi definida como escore de cálcio maior que zero (CAC > 0). Fatores de risco tradicionais, síndrome metabólica e o escore de Framingham foram analisados. RESULTADOS: Cinquenta e três pacientes realizaram tomografia computadorizada cardíaca: 50,94 por cento eram do sexo masculino, com idade média de 43,4 anos; 20 por cento tinham hipertensão; 3,77 por cento tinham diabetes; 67,92 por cento tinham hipercolesterolemia; 37,74 por cento tinham hipertrigliceridemia; 47,17 por cento tinham HDL baixo; 24,53 por cento atenderam aos critérios para síndrome metabólica; 96,23 por cento foram classificados no escore de Framingham como "baixo risco"; e 18,87 por cento eram tabagistas. A duração média do tratamento antirretroviral foi de 58,98 meses. A aterosclerose coronária ocorreu em 11 pacientes (20,75 por cento). A duração da terapia antirretroviral não se relacionou à aterosclerose (p = 0,41), e não houve diferenças significativas entre os diferentes esquemas antirretrovirais (p = 0,71). Entre os fatores de risco tradicionais, o tabagismo (OR = 27,20; p = 0,023) e a idade (OR = 20,59; p = 0,033) foram significativos na presença de aterosclerose. Havia tendência para uma associação positiva da aterosclerose com a hipercolesterolemia (OR = 8,30; p = 0,0668). CONCLUSÃO: Os fatores associados à aterosclerose foram idade, tabagismo e hipercolesterolemia. A duração e o tipo de terapia antirretroviral não influenciaram a prevalência da aterosclerose.


BACKGROUND: Antiretroviral therapy has dramatically increased life expectancy in patients with HIV/AIDS although atherosclerosis has been associated with long-standing therapy. OBJECTIVE: To investigate the prevalence of atherosclerosis in patients with AIDS undergoing antiretroviral therapy and the influence of different schemes and duration of treatment. METHODS: HIV/AIDS patients were approached during routine consultations. Those who had been on antiretroviral therapy for at least two years had their blood collected for analysis of lipid profile and fasting glycemia and underwent cardiac CT for quantification of calcium score within six days at the most. Atherosclerosis was defined as calcium score greater than zero (CAC > 0). Traditional risk factors, metabolic syndrome and Framingham score were analyzed. RESULTS: Fifty-three patients performed cardiac CT. Twenty-seven (50.94 percent) were male, mean age 43.4 years; 20.00 percent had hypertension, 3.77 percent diabetes, 67.92 percent hypercholesterolemia, 37.74 percent hypertriglyceridemia and 47.17 percent low HDL. Thirteen (24.53 percent) met criteria for metabolic syndrome and 96.23 percent were classified in Framingham score as "low risk." Ten patients (18.87 percent) were smokers. Mean duration of antiretroviral treatment was 58.98 months. Coronary atherosclerosis occurred in 11 (20.75 percent) patients. Duration of antiretroviral therapy was not related to atherosclerosis (p = 0.41) and there were no significant differences between different antiretroviral regimens (p = 0.71). Among traditional risk factors, smoking (OR = 27.20; p = 0.023) and age (OR = 20.59; p = 0.033) were significant in the presence of atherosclerosis. There was a trend towards a positive association of atherosclerosis with hypercholesterolemia (OR = 8.30; p = 0.0668). CONCLUSION: Factors associated with atherosclerosis were age, smoking and hypercholesterolemia. Duration and type of antiretroviral therapy had no influence on the prevalence of atherosclerosis.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Atherosclerosis/epidemiology , Calcinosis/epidemiology , HIV Infections/complications , Hypercholesterolemia/complications , Smoking/adverse effects , Age Factors , Antiretroviral Therapy, Highly Active , Atherosclerosis/etiology , Atherosclerosis/pathology , Calcinosis/etiology , Calcinosis/pathology , HIV Infections/drug therapy , Hypercholesterolemia/epidemiology , Reference Values , Risk Factors , Smoking/epidemiology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL